O que está por trás do ato de doar Sangue

Este ano a OMS fez um apelo forte para garantir a fidelidade das doações de Sangue globalmente. A Campanha foi começou no dia 14 de junho, data que é celebrada no mundo. Apesar da data ser celebrada no Brasil apenas em Novembro, aproveitamos o cenário para acompanhar o movimento.

Depois da pandemia os bancos de sangue estão passando por grandes dificuldades de obterem doadores.

Agora as doações são feitas através de agendamento e os ambientes são cuidadosamente preparados para proteger do COVID-19. Nunca foi tão fácil doar, basta entrar no site da Fundação Pró-Sangue e fazer o cadastro, escolher local e data e ajudar pessoas que precisam.

É interessante pensar que de acordo com o ministério da saúde, 1,6% da população brasileira (16 a cada mil habitantes) doa sangue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 1% da população seja doadora, e mesmo assim falta sangue nos bancos brasileiros. O Cenário é de uma constante administração dos estoques, onde a palavra economia e bom senso são utilizadas quase que como um mantra dada a quantidade de vezes que são emitidos os lembretes.

Ainda falando sobre doação de Sangue durante a Pandemia, alguns lugares verificaram o esforço de uma grande quantidade de pessoas em cumprir com o objetivo de ajudar quem precisa, é admirável ver que existem estes Heróis que tem isso nos planos, é um desejo realmente sincero e altruísta. Isso me chama a atenção que existem tipos de decisões que não simples de serem tomadas, apesar que ao meu ver, o ato de doar sangue é simples, a decisão ainda enfrenta algumas barreiras, e dado isso, gostaria de convidar você leitor para uma reflexão:

E se nós pudéssemos realmente decidir algo na nossa vida? 


Todos os dias estamos cientes das nossas decisões, o quanto dormimos, o quanto comemos, o quanto ficamos com aquela pessoa querida, até o quanto aguentamos aquela que mexe com a paciência. Contudo, se pararmos para pensar um pouco, assim como os efeitos da atmosfera, a vida acaba sendo meio sem controle, a gente olha para o céu e tem a certeza que será um lindo dia, porém, lá pelas 3 da tarde vem uma tempestade e junto com ela o caos embutido em morar em uma cidade grande. 

Ação e consequência, se formos bem criteriosos perceberemos que não podemos dormir tudo que gostaríamos, alguém quer que estejamos acordados, seja pai, filho ou até o patrão que paga nossos salários. Não podemos comer tudo que gostaríamos porque ou é caro, ou faz mal ou engorda. Não podemos ficar com aquela pessoa querida tanto quanto gostaríamos porque ela tem a rotina dela e nós a nossa. Até mesmo aquela pessoa que nos tira do sério...tudo tem limite. 

Então, não é bem uma questão de poder, ainda que seja de muito querer, a verdade é que estamos em constante relação de barganha com o tempo dentro do conceito de ação e consequência. Mas o que aconteceu com o tal do livre arbítrio? Da nossa autonomia? Do nosso direito de ir e vir? Não há nada que possamos fazer de inteira autonomia?

Bem, a resposta é sim, apesar de você não ver, sentir ou se beneficiar com isso, pelo menos não agora. Curioso é pensar que caso a gente queira fazer algo que tenhamos 100% da autonomia na decisão, pouco nos beneficiaremos disso, e o fato é que todo esse tempo que estamos sempre barganhando, você pode dá-lo sem que o seu seja perdido, é isso mesmo, você pode dar mais tempo para alguém acordar mais uma manhã depois de um sono reconfortante, mais tempo para alguém comer as coisas mais variadas da culinária, mais tempo para alguém ficar só mais um segundo abraçando a pessoa amada, ou que seja mesmo para se perguntar porque ela aguenta tanto alguém que a irrita. E você pode dar tempo para todas essas, e ainda sobra mais um pouco para alguém que vai tomar aquela chuva e chegar encharcado em casa. Esta é a beleza de uma simples decisão, que você não ter que barganhar com ninguém, essa é 100% autônoma e eficiente, basta apenas que você acredite.

Então, se eu pudesse dar mais um motivo para você fazê-lo? Você se lembra quando falei da relação do tempo ser composta por ação e consequência... Que tal acreditar também que isso pode salvar a sua vida um dia... Não seria um belo investimento?


DOE SANGUE!

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